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No centro histórico de Borba descobre-se uma história nobre em volta das muralhas do Castelo, edificado no início do século XIV com o objetivo de defender esta zona de fronteira com Castela.
A pacatez de Borba conquista quem procura momentos de total descontração e convida a um passeio por ruas empedradas e estreitas, recheadas de imponentes e belos edifícios com janelas gradeadas em ferro forjado e encimadas por brasões. O traçado das ruas do centro histórico de Borba mantém a forma original do século XV.
Os Passos processionais de Borba são monumentos com uma importância artística e cultural a nível nacional. Do ponto de vista artístico, demarcam-se por serem os maiores do país pois foram os últimos de um conjunto a serem construídos no Alentejo.
A tradição de construir Passos processionais com perfil monumental iniciou-se em Évora em 1719. Seguiram-se os de Vila Viçosa e Estremoz. Os de Borba foram construídos em 1755 provavelmente pela Venerável Ordem Terceira, se bem que o Passo do Alto da Praça recebeu uma doação do capitão de cavalos António Duarte Franco que aí mandou rezar missas diárias dirigidas aos presos que estavam na Torre da Prisão.
O arquiteto responsável pelos quatro passos terá sido José Francisco de Abreu, importante figura do barroco alentejano que deixou muita obra em Vila Viçosa, Campo Maior, Elvas e Estremoz.
A nível cultural os passos processionais demarcam-se pelo papel que ainda hoje ocupam na religiosidade popular borbense.